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Perícia médica reivindica reajuste salarial e promete realizar duas paralisações em janeiro; categoria já parou por 24 horas
O presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Alessandro Stefanutto, declarou que a autarquia acompanha com “preocupação” o movimento grevista dos peritos médicos. A autarquia toma medidas para que uma possível nova paralisação não interfira no andamento da fila e do tempo de espera para concessão de benefícios.
“Quando uma carreira tão importante e fundamental como é a perícia para de atender as pessoas, elas não têm acesso ao benefício para se sustentar. Isso é muito grave“, afirmou em entrevista ao Poder360 na 3ª feira (23.jan.2024).
A perícia do INSS parou por 24 horas em 17 de janeiro em reivindicação por reajuste salarial. Mais outras duas paralisações estão previstas para o mês de janeiro. O grupo pretende continuar as manifestações até que o pagamento seja reajustado em 23%. A contratação de 1.500 novos peritos e a elaboração de um plano de carreira também estão na pauta.
Segundo Stefanutto, a autarquia se prepara para contornar eventuais “prejuízos“. A preocupação é que o movimento interfira na fila de espera para o recebimento de benefício, que alcançou tempo médio de 47 dias. Prazo está em queda desde agosto.
Para contornar o cenário, o INSS vai estimular a transformação do pedido de perícia em atestado médico, por meio do Atestmed, modelo de concessão de benefício.
“Quem tem perícia marcada para o tempo que durar qualquer movimento paradista, tem o direito, diria até a melhor opção, de usar o atestado para ter acesso ao benefício. Nós estamos preparados para mitigar esse feito para a população“, afirmou o presidente da autarquia.
Assista à íntegra da entrevista (42min33s):
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