Chefe da Abin sob Bolsonaro é alvo da PF por monitoramento ilegal

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Agentes realizam buscas no gabinete de Alexandre Ramagem em Brasília; ao todo, a PF cumpre 21 mandados

A Polícia Federal deflagrou nesta 5ª feira (25.jan.2024) uma operação por suposto monitoramento ilegal na Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Um dos alvos é o ex-diretor da agência e atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). Ele chefiou o órgão na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de julho de 2019 a abril de 2022, quando deixou o cargo para concorrer às eleições.

Agentes cumprem 21 mandados de busca em Brasília (18), Minas Gerais (2) e Rio de Janeiro (1). A investigação apura o uso de ferramentas de geolocalização de dispositivos móveis da Abin sem a devida autorização judicial.

“As provas obtidas a partir das diligências executadas pela PF indicam que o grupo criminoso criou uma estrutura paralela na Abin e utilizou ferramentas e serviços daquela agência de inteligência do Estado para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações”, diz a PF. 

O Poder360 entrou em contato com a assessoria de imprensa de Ramagem e solicitou um posicionamento sobre a operação, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço permanece aberto para manifestação.


Esta reportagem receberá mais informações.



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