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Encontro emergencial neste domingo (14.abr) foi solicitado por Israel após ataques do Irã para discutir a escalada do conflito no Oriente Médio
O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) discutiu a escalada do conflito no Oriente Médio em reunião emergencial neste domingo (14.abr.2024). Apesar da tensão entre os países da região ser a pauta principal, o encontro foi finalizado sem declaração oficial dos países-membros.
O pedido de reunião foi feito por Israel depois de ataques do Irã em território israelense na noite de sábado (13.abr).
No encontro, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que o Oriente Médio está “na beira de um abismo”. Pediu que os países envolvidos no conflito deem um “passo para trás” e disse ainda ser impossível “suportar uma nova guerra”.
O clima também foi de tensão. O embaixador de Israel na ONU, Gilar Erdan, comparou o regime do Irã ao “regime nazista”. Citou o governo de Ali Khamenei ao dizer que suas ambições “demoníacas de dominação global deveriam ser encerradas antes que levem o mundo a um ponto de não retorno”.
Os Estados Unidos pediram desescalada do conflito. Se colocaram ao lado de Israel, mas afirmaram ser contra aumento da tensão entre os países.
“A melhor forma de evitar essa escalada é o Conselho condenar inequivocamente o ataque sem precedentes em grande escala do Irã e apelar a ele e aos seus aliados para evitar mais violência”, disse o vice-embaixador norte-americano, Robert Wood.
O Irã manteve seu posicionamento de legítima defesa. Afirmou que o ataque a Israel se deu em resposta a operação israelense na embaixada iraniana, em Damasco, na Síria, que matou 8 pessoas. O embaixador Saied Iravani disse que o ataque foi proporcional ao de Israel em 1º de abril e cobrou respostas dos países-membros em relação ao movimento do governo israelense.
IRÃ X ISRAEL
O ataque iraniano de 13 de abril de 2024 era esperado. O país havia prometido retaliar os israelenses pelo bombardeio que matou 8 pessoas na embaixada do Irã em Damasco (Síria), em 1º de abril, incluindo um general da Guarda Revolucionária. Os países culparam Israel, apesar de o país não ter assumido a responsabilidade.
Segundo as FDI (Forças de Defesa de Israel), cerca de 300 drones e mísseis foram lançados pelo Irã. Israel afirma que caças do país e de aliados, como EUA e Reino Unido, e o sistema de defesa Domo de Ferro interceptaram 99% dos alvos aéreos.
A seguir, leia mais sobre o ataque e seus reflexos:
- o que disse Israel – que responderá na hora certa;
- o que disse o Irã – que agiu em legítima defesa;
- reações pelo mundo – o G7, grupo com 7 das maiores economias do planeta, condenou o ataque “sem precedentes” e reforçou seu compromisso com a segurança de Israel;
- reação do Brasil – o Itamaraty disse acompanhar a situação com “preocupação” e não condenou a ação iraniana;
- Brasil decepcionou – o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, disse ao Poder360 que ficou desapontado com a nota brasileira;
- Brasil acertou – já para o ex-ministro e diplomata de carreira Rubens Ricupero, o Itamaraty acertou no tom. Falou ao Poder360 que não há motivos para o país “tomar uma posição de um lado ou de outro”;
- impacto no petróleo – uma possível guerra entre Irã e Israel deve fazer o preço da commodity subir e pressionar a Petrobras a aumentar combustíveis;
- vídeos – veja imagens do ataque do Irã.
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