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Recursos foram captados com títulos verdes da União e foram repassados ao BNDES, que faz a gestão do fundo
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante, assinaram nesta 2ª feira (1º.abr.2024) contrato para execução de R$ 10,4 bilhões pelo Fundo Clima, gerido pelo banco estatal.
Os recursos vêm de uma emissão de títulos verdes do Tesouro Nacional de US$ 2 bilhões. O título é em dólar –voltado para investidores estrangeiros– e o montante equivalente de recursos será captado em ações que impulsionem a sustentabilidade e contribuam para a mitigação de mudanças climáticas. O objetivo é a conservação dos recursos naturais e desenvolvimento social.
Os recursos financiarão projetos públicos e privados seguintes áreas prioritárias:
- Desenvolvimento Urbano Resiliente e Sustentável;
- Indústria Verde;
- Logística de Transporte, Transporte Coletivo e Mobilidade Verde;
- Transição Energética (geração solar e eólica, e biomassa, eficiência energética, entre outros);
- Florestas Nativas e Recursos Hídricos;
- Serviços e Inovação Verdes.
Segundo Marina e Mercadante, haverá recursos para todas as áreas, mesmo com a demanda maior de áreas organizadas há mais tempo como a de transição energética.
A maior taxa de juros praticada pelo BNDES será justamente para esse setor, com 8% ao ano, enquanto o segmento de florestas terá taxa de 1% ao ano. Os outros itens terão taxa de 6,15% ao ano, segundo Mercadante.
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