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Poucos roteiristas conhecem Batman tão intimamente quanto o escocês Grant Morrison, autor de Batman: Asilo Arkham e titular das revistas do Homem-Morcego por várias temporadas em meados dos anos 2000. Ele não fala sobre o Cavaleiro das Trevas há algum tempo, mas, depois de Zack Snyder recentemente defender sua versão de Bruce Wayne tirando vidas para completar sua missão, Morrison teve que manifestar-se.
Em seu boletim informativo Xanaduum, Morrison aborda os comentários recentes de Snyder. “Eu estava lendo como o diretor de cinema Zack Snyder acha que Batman deveria matar como parte da missão autoimposta do personagem para impedir o crime”, escreve.
O roteirista continua explicando que, se Batman algum dia tirasse uma vida em sua missão, isso o tornaria tão ruim quanto seus vilões. “Se Batman matasse seus inimigos, ele seria o Coringa, e o Comissário Gordon teria que prendê-lo!”
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Para Morrison, a decisão do Batman de não matar seus inimigos não apenas separa o herói de seus vilões, como também é parte integrante da psicologia do personagem. “O fato de Batman se colocar em perigo todas as noites, mas se recusar firmemente a assassinar, é um elemento essencial da magnífica, horrenda e infantil psicose do personagem.”
O autor lembra que esse “código de honra” foi estabelecido desde quando ele era uma criança, e, de certa forma, Bruce Wayne nunca saiu daquele estado “infantil” — preso para sempre como o garotinho que perdeu os pais no Beco do Crime.
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Por isso, Morrison crava que a regra de “não matar” é “fundamental para a grandeza (de Batman) como herói de aventura ficcional!”.
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