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A cinebiografia de James Hawes sobre Nicholas Winton, que salvou 669 crianças dos nazistas, é refratada por um elenco brilhante
Obviamente histórias com teor sobre guerra, geralmente são retratadas sob o olhar da violência, morte e afins, contudo ultimamente uma leva de filme que busca reimaginar pontos de vista principalmente sobre Holocausto tem ganhado mais espaço como: “A Garota Radiante” (2021) ou o premiado, “Zona de Interesse” (2023).
Nesta quinta-feira (14), “Uma Vida – A História de Nicholas Winton”, estrelado por Anthony Hopkins que vive o “Schindler britânico” é a sua extraordinária história real, com uma trama que dificilmente o espectador poderá conter as lágrimas.
Em 1938, pouco antes de estourar a Segunda Guerra Mundial, foi visitar Praga e se horrorizou com a situação em que as famílias ali viviam por conta de forte influência da Alemanha nazista. Compadecido com a situação, Nicholas junto com um grupo de apoio, conseguiu ajudar, principalmente crianças, a fugirem do Holocausto e irem para a Inglaterra antes das fronteiras serem fechadas. Entretanto, anos depois, Nicholas Winton fica atormentado com o sentimento de culpa pensando naqueles que ele não conseguiu resgatar. Somente quando ele reencontra com uma sobrevivente que ele socorreu é que ele consegue se livrar do peso da culpa.
O longa se divide em dois momentos da vida da protagonista, embora o cronograma tenso e orientado para a ação de 1938-39 seja inerentemente mais atraente por causa do resgate das crianças para fora de Praga antes da entrada dos nazistas e do fechamento das fronteiras, o corte de 1988 é mais lento e contemplativo.
Perto dos 80 anos e incentivado por sua esposa Grete (Lena Olin) a reduzir parte de seu estoque de papéis, Winton, que nunca contou à família sobre seu papel no salvamento de tantos refugiados, se pergunta quais lições o álbum de recortes que documenta seu trabalho pode trazer. oferecer a um público mais amplo.
Os roteiristas Nick Drake e Lucinda Coxon e pelo diretor James Hawes tem tudo em seu devido lugar, existe uma certa previsibilidade nos fatos contados. Sim é uma trama baseada em fatos reais, porém fica fácil de caminhar sob a certeza da emocional presente, principalmente nos atos finais, no programa “That’s Life!”.
Hawes e sua equipe criam looks de época fortes para cada linha do tempo, dando a cada um deles seu próprio ritmo natural, mesclando com a trilha sonora que é um espetáculo aparte.
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Johnny Flynn interpreta Winton como o jovem ativista pró-refugiados e Helena Bonham Carter tem um poderoso poder dramático como a formidável e sensata mãe de Flynn, Babette.
Mas é Anthony Hopkins que dá o tom emocional para o filme, o veterano de 86 sabe como poucos tirar lágrimas dos espectadores sem parecer sensacionalista. Como em “Meu Pai” (2020).
Conclusão
“Uma Vida – A História de Nicholas Winton” é aquele filme que não precisa de muito para ser bom, sua natureza equilibrada com um pano de fundo heróico e baseado em fatos reais prende o espectador de início ao fim. Isso junto de um elenco estelar só poderia dar certo.
Confira o trailer:
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Ficha Técnica
Direção: James Hawes;
Roteiro: Nick Drake e Lucinda Coxon;
Elenco: Anthony Hopkins, Johnny Flynn, Helena Bonham Carter, Lena Olin;
Gênero: Drama, biografia;
Duração: 109 minutos;
Distribuição: Diamond Films;
Classificação indicativa: 12 anos;
Assistiu à cabine de imprensa a convite da Espaço Z
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