Ato “pró-democracia” da esquerda em Salvador teve 818 pessoas

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Em busca de confrontar a mobilização de Bolsonaro (PL), evento na Bahia foi o principal palanque; o ex-presidente reuniu 428 vezes mais público em São Paulo

O ato “pró-democracia” convocado pelo PT e pelas esquerdas para este sábado (23.mar.2024) em Salvador (BA) teve um público de pouco mais de 800 pessoas. O Poder360 fez fotos de alta resolução, com drone, e contou um a um os presentes no horário de maior concentração (às 16h13) e chegou a um público de 818.

A mobilização foi realizada no largo do Pelourinho, no centro histórico da capital baiana. Estava presente a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR). Houve vários atos semelhantes em várias cidades pelo Brasil e no exterior, mas o de Salvador era para ser o que concentraria maior público, mas a adesão dos militantes foi modesta –apesar de o PT governar a Bahia há 17 anos.

As manifestações deste sábado começaram a ser planejadas dias depois do ato de 25 de fevereiro organizado por Jair Bolsonaro (PL) na avenida Paulista, em São Paulo. Foram divulgadas em massa nos canais de comunicação do PT, como o Telegram e o site oficial da sigla. Gleisi também fez convocações em suas redes sociais.

Copyright
Reprodução/PT (pt.org.br) – 23.mar.2024

Chamada para o ato no site do Partido dos Trabalhadores publicada na 6ª feira (22.mar)

No ato do ex-presidente na Paulista, cerca de 300 mil a 350 mil pessoas estavam presentes, estimou o Poder360. Apesar do tom de resposta, o evento de Bolsonaro foi aproximadamente 428 vezes maior que o da esquerda em Salvador.

Comparações são inevitáveis. A iniciativa dos partidos e organizações de esquerda é uma tentativa de reagir mostrando que conseguem reunir grande número de pessoas nas ruas e, assim, responder aos atos de Bolsonaro e seus aliados.

Procurada pelo jornal digital antes da realização dos atos, a organização dos protestos de esquerda não deu nenhuma estimativa de público.

A área do largo do Pelourinho ocupada pelos manifestantes é de aproximadamente 1.400 m², de acordo com as medidas do Google Earth. Considera-se que até 6 pessoas caibam em 1 m². Dessa forma, até 8.400 poderiam estar lá em caso de lotação.

Para fazer a estimativa de 818 pessoas, o Poder360 tirou uma foto aérea às 16h13 do local e contabilizou pessoa a pessoa na imagem. A foto é de alta resolução. Foi aberta na tela de um computador iMac de 27 polegadas na Redação do Poder360.

O público em eventos é flutuante, especialmente porque as pessoas se movimentam no local e a ocupação pode mudar durante o dia. Algumas áreas ficaram mais ou menos cheias ao longo da tarde. Outras, podem estar cobertas por materiais, como guarda-sóis, barracas e banheiros.

Também não é possível identificar com clareza nas imagens o público que fica embaixo de árvores.

Veja fotos do evento de Salvador tiradas pelo Poder360:

De acordo com uma contagem da USP (Universidade de São Paulo), o evento reuniu 1.700 pessoas por volta de 16h30.

ENTENDA OS ATOS DA ESQUERDA

As manifestações da esquerda têm pautas difusas. Relembram o golpe militar de Estado de 1964, pedem que não haja anistia para os envolvidos nos ataques do 8 de Janeiro e cobram o fim do “genocídio na Palestina”.

Os atos são organizados pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, com o apoio de entidades como CUT (Central Única dos Trabalhadores) e MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra), e de partidos como PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, PC do B e Psol.

Infográfico sobre os atos da esquerda contra Bolsonaro

Os atos da esquerda foram anunciados (leia no quadro abaixo onde serão realizados e os horários estipulados) em 15 Estados, em Brasília e em 2 países (Espanha e Portugal). A manifestação em Salvador (BA) é considerada pelos organizadores como a principal.

Infográfico sobre os atos da esquerda contra Bolsonaro

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), e o líder do Governo no Senado e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, confirmaram presença no ato da capital baiana, no largo do Pelourinho.

Eis quem também vai:

  • Éden Valadares, presidente estadual do PT Bahia;
  • Geraldo Júnior (MDB-BA), vice-governador da Bahia e pré-candidato a prefeito de Salvador;
  • João Paulo Rodrigues, integrante da Direção Nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra);
  • Luciana Santos, presidente nacional do PC do B (Partido Comunista do Brasil;
  • Lucinha Barbosa, secretária nacional de Movimentos Populares do PT;
  • Manuela Mirella, presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes);
  • Sérgio Nobre, presidente nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Em São Paulo, o ato foi no largo de São Francisco, na região central da capital paulista.

O ato no Rio de Janeiro foi cancelado por causa das chuvas.

QUEM APOIOU OS ATOS DESTE SÁBADO 

  • PT;
  • PC do B;
  • Psol;
  • ABJD (Associação Brasileira de Juristas pela Democracia);
  • ADJC (Associação dos Advogado e Advogadas pela Democracia, Justiça e Cidadania);
  • Afronte (Juventude do Psol);
  • Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil);
  • CMP (Central de Movimentos Populares);
  • Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz);
  • Conam (Confederação Nacional das Associações de Moradores);
  • Conaq (Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos);
  • CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação);
  • CPP (Conselho Pastoral dos Pescadores);
  • Conen (Coordenação Nacional de Entidades Negras);
  • Contraf Brasil (Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil);
  • CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil);
  • CUT;
  • FUP (Federação Única dos Petroleiros);
  • Feed (Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito);
  • Inesc (Instituto de estudos socioeconômicos);
  • Levante popular da Juventude;
  • MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens);
  • MAM (Movimento pela Soberania Popular na Mineração);
  • MCP (Movimento Camponês Popular);
  • MMC (Movimento de Mulheres Camponesas);
  • MTD (Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos);
  • MBP (Movimento Brasil Popular);
  • MMM (Marcha Mundial das Mulheres);
  • MTST (Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Teto);
  • MTC (Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Campo);
  • MST;
  • MNU (Movimento Negro Unificado);
  • MNLM (Movimento Nacional de Luta por Moradia);
  • MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores);
  • Mídia Ninja;
  • PBP (Projeto Brasil Popular);
  • RNMP (Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares);
  • Rua – Juventude anticapitalista;
  • UBM (União Brasileira de Mulheres);
  • Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas);
  • UJS (União da Juventude Socialista);
  • Unegro (União de Negros pela Igualdade);
  • UNE (União Nacional dos Estudantes);
  • Vida e Justiça (Associação Nacional em Apoio e Defesa dos Direitos das Vítimas da Covid-19).



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