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Após suposta delação indicando o conselheiro Domingos Brazão (TCE-RJ) como um dos mandantes, ex-presidente lembrou de quando foi ligado ao crime em 2019
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta 3ª feira (23.jan.2024) que o caso do assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018 “se aproxima do seu final”. A postagem foi uma resposta a uma suposta delação de Ronnie Lessa, um dos executores do crime, que teria apontado Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, como um dos mandantes.
A informação foi publicada nesta 3ª feira pelo site The Intercept Brasil. Segundo o ex-presidente, o avanço das investigações “cessa a narrativa descomunal e proposital” de que ele teria algo a ver com o assassinato. Em seu perfil no X (ex-Twitter), Bolsonaro repostou uma live de 29 de outubro de 2019, quando a TV Globo veiculou uma reportagem que o ligava ao caso.
A reportagem dizia que 1 porteiro do condomínio onde ele morava afirmou em depoimento que o “seu Jair” teria liberado a entrada do ex-policial Élcio Queiroz, que confessou ter dirigido o carro de onde partiram os disparos contra Marielle e o motorista Anderson Gomes.
Depois, o porteiro voltou atrás e disse que se enganou ao registrar visita de Élcio à casa 58, de Bolsonaro, em 14 de março de 2018 –dia em que a vereadora foi assassinada. Posteriormente, um laudo da Polícia Civil confirmou que quem deixou Élcio Queiroz entrar no condomínio Vivendas da Barra foi Ronnie Lessa, morador da casa 65.
Na transmissão, ele critica e rebate as informações de reportagem. Ele culpa o então governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PMB), por supostamente “vazar” informações do processo de Marielle para a emissora.
Assista (23min41s):
CASO MARIELLE
A vereadora carioca Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados em 14 de março de 2018. A execução foi realizada no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro.
O carro em que estavam foi atingido por 13 disparos. A vereadora foi seguida desde a Lapa, no centro do Rio, onde participava de um encontro político. A arma usada no crime foi uma submetralhadora HK MP5 de fabricação alemã.
Em 2016, Franco foi eleita vereadora da Câmara Municipal do Rio pelo Psol para a legislatura 2017 a 2020. Na época, foi a 5ª mais votada. Durante o mandato, presidiu a Comissão da Mulher da Câmara.
Em fevereiro de 2018 foi escolhida como relatora de uma comissão na Câmara que iria acompanhar a atuação das tropas na intervenção federal no Rio.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse que o caso deve ser resolvido ainda no 1º semestre deste ano. A polícia ainda não chegou à conclusão sobre quem mandou matar a vereadora e o motorista, nem qual foi a motivação do crime.
Além de Ronnie Lessa, Élcio de Queiroz foi preso por envolvimento no crime. Segundo as investigações, Queiroz dirigia o carro que perseguiu as vítimas. Ambos estão presos desde 2019.
Nesta 3ª feira (23.jan.2024), a ministra da Igualdade Racial e irmã de Marielle, Anielle Franco, disse ser “dever do Estado brasileiro” solucionar o caso.
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