Brasil ganha prêmio de Banco Central do Ano

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Premiação “Central Banking Awards 2024” elogia autonomia adotada pela autoridade monetária, mesmo diante de pressões do presidente Lula

O Brasil ganhou, nesta 3ª feira (12.mar.2024), o prêmio de Banco Central do Ano pelo Central Banking Awards 2024, premiação organizada pelo site internacional Central BankingA publicação elogia a autonomia adotada pela autoridade monetária brasileira diante dos desgastes enfrentados com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além da transparência, da comunicação digital e do compromisso climático.

[O Banco Central do Brasil] melhorou a sua transparência e sua comunicação, reformou suas abordagens às intervenções cambiais e apoiou a estabilidade financeira. Transformou digitalmente seus próprios processos, poliu suas credenciais de inclusão ambiental e financeira, ao mesmo tempo em que atualizou seu ecossistema de pagamentos instantâneos, incluindo esforços para incorporar um ‘real digital’ em sua estrutura arquitetônica”, diz o texto do Central Banking.

Central Banking também relembra os impasses e críticas dirigidas por Lula à autoridade monetária pela lenta queda na taxa de juros. Apesar dos embates, o prêmio elogia a forma como o Banco Central respondeu às pressões do petista.

“O Banco Central do Brasil enfrentou uma série de problemas para reduzir a inflação. Mas sua abordagem de aperto finalmente pareceu ter pago a pena, com a inflação atingindo o pico de 12,13% em abril de 2022 e caindo para 3,16% em junho de 2023”, diz.

Em entrevista ao SBT Brasil na 2ª feira (11.mar), o chefe do Executivo disse que as altas taxas de juros registradas no Brasil são reflexo de uma “teimosia” de Campos Neto.

“Não tem nenhuma explicação os juros da taxa Selic estarem a 11,25%. Não existe nenhuma explicação econômica, nenhuma explicação inflacionária. Não existe nada a não ser a teimosia do presidente do Banco Central em manter essa taxa de juros”, declarou Lula.

O chefe do Executivo disse manter uma “conversa civilizada” com Campos Neto, mas afirmou ter imaginado que ele seria mais “prudente” e mais “rápido”.

“Esse cidadão, quando ele deixar o Banco Central, ele vai ter que medir o que ele fez com esse país, porque, na verdade, o que ele está fazendo nesse instante é contribuir para o atraso do crescimento econômico. Nós vamos ter que ter paciência na expectativa de que não se faça mais bobagem”, afirmou o presidente.

BC brasileiro

O texto celebra a autonomia dada ao BC em 2021. Diz que a decisão viabilizou a estabilidade do poder de compra da moeda, além de ter feito um sistema financeiro mais sólido, eficiente e competitivo no país. Afirma, porém, que a conquista foi “testada” com a eleição de Lula como presidente em 2022.

“Essa independência recém-descoberta, no entanto, enfrentou um teste na preparação para as eleições brasileiras, que acabou se intensificando depois da confirmação de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente à frente de Jair Bolsonaro. Lula criticava a política do Banco Central, alegando que as altas taxas de juros estavam prejudicando a economia brasileira”, diz a publicação.

A autoridade monetária já venceu vários prêmios internacionais. Em 20 de outubro de 2023, recebeu o prêmio do Council of the Americas para o Pix, reconhecido com o Beacon of Innovation Award.

Antes disso, em 30 de março do mesmo ano, venceu a categoria “Melhor Gestor de Reservas” do Central Banking Awards 2023. A premiação foi um reconhecimento à excelência do BC na gestão de mais de USD 300 bilhões de reservas, em um cenário desafiador impactado pela pandemia da covid-19 no mundo.

Em fevereiro de 2020, ganhou o Central Banking Awards em duas categorias: gerenciamento de risco e melhor site de banco central.



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