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Congressista é a 1ª candidata oficial na corrida pelo comando do Congresso em 2025; Davi Alcolumbre, ainda não anunciado, é o favorito
O anúncio da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) como candidata a presidente do Senado no sábado (10.mar.2024) ampliou a lista de cotados na disputa pelo comando do Congresso em 2025. A congressista é a 1ª candidata oficial na corrida. O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), ainda não lançado, é o favorito e conta com o apoio do presidente da Casa Alta, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
A movimentação pela vaga que será deixada por Pacheco em 1º de fevereiro do ano que vem já está em andamento. O anúncio público da candidatura de Thronicke deve fazer outros cotados acelerarem suas articulações para se tornarem candidatos.
Pacheco não pode ser reeleito, porque já ganhou a Casa duas vezes, em 2021, e 2023. Ambas com o apoio do seu antecessor, Alcolumbre, que agora conta com o apoio do senador por Minas Gerais para voltar a comandar o Congresso. Além do congressista amapaense e da senadora do Mato Grosso do Sul, estão no páreo Eliziane Gama (PSD-MA) e Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado.
Eliziane foi relatora da CPMI (Comissão Mista Parlamentar de Inquérito) do 8 de Janeiro e ganhou popularidade na Casa. Apesar disso, terá que convencer o PSD, que tem a maior bancada do Senado, com 15 senadores, a apoiar seu nome. Pacheco, que faz parte da sigla, quer que o partido apoie Alcolumbre. Uma ala resiste a essa ideia.
Marinho, outro cotado, foi candidato em 2023 contra Pacheco e saiu derrotado com 32 votos. O plano é lançá-lo candidato para que a oposição siga marcando posição dentro da Casa Alta. O PL é o 2º maior partido da Casa, com 12 senadores.
Thronicke agora é a grande novidade na disputa. Em 2022, a senadora foi candidata a presidente pelo União Brasil. Saiu das urnas em 5º lugar, com 600.955 votos (0,51%).
No evento do Podemos Mulher em São Paulo, no qual Thronicke foi lançada ao comando do Senado, a presidente da sigla, Renata Abreu, enalteceu a postura combativa da senadora.
“Sonhamos, sim, em eleger a 1ª mulher na presidência do Senado […] A gente não vai abaixar a cabeça para senador nenhum”, declarou Abreu no encontro.
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