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Pretendia voltar ao Brasil segundo de companheiro de cela. Ex-jogador é investigado na Espanha em suposto caso de estupro
O ex-jogador de futebol Daniel Alves, preso em Barcelona, na Espanha, planejou fugir para o Brasil caso recebesse o benefício de liberdade condicional da Justiça. A informação foi revelada pelo companheiro de cela do atleta na 6ª feira (16.fev.2024) ao programa de televisão espanhol TardeAR.
Daniel é investigado pelo crime de assédio sexual contra uma jovem de 23 anos, que teria cometido em dezembro de 2022, na boate Sutton, em Barcelona. O julgamento do caso foi encerrado em 7 de fevereiro. A defesa do jogador fez um pedido de liberdade condicional enquanto a decisão do tribunal não é divulgada. A solicitação foi negada. O passaporte do brasileiro continua apreendido.
Segundo a entrevista concedida ao jornal espanhol, Daniel teria revelado ao colega de cela que planejava voltar para o país de origem se conseguisse deixar o regime fechado. A identidade do detento não foi revelada pelo programa.
Ao fim das sessões de depoimento ao Tribunal de Barcelona, o Ministério Público da Espanha manteve o pedido para que o jogador brasileiro cumpra uma pena de 9 anos de prisão pelo suposto crime.
A acusação pública também desconsiderou os pedidos da defesa do atleta para que a pena fosse atenuada pela embriaguez do acusado durante o ato. O MP pede uma indenização de € 150 mil (R$ 804 mil) por parte do atleta.
A advogada Ester Garcia, que defende a vítima, pede que Alves seja condenado à pena máxima de 12 anos de cadeia.
A defesa de Daniel Alves pede anulação das acusações, ao dizer que não há provas suficientes para atestar a ocorrência do estupro. Afirma também que o jogador seria incapaz de cometer o crime pela quantidade de álcool ingerida na noite em que se deu o caso.
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