Dono da L’Occitane diz que brasileiras destroem seus rostos com plásticas

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Executivo afirma que cultura de intervenções cirúrgicas e burocracia atrapalham seus negócios no Brasil

O dono da empresa de cosméticos L’Occitane, Reinold Geiger, disse que o Brasil tem uma cultura de exagerar na realização de cirurgias plásticas. Segundo o executivo austríaco, as mulheres brasileiras optam por intervenções cirúrgicas ao invés de buscar métodos menos invasivos de cuidados estéticos.

“As pessoas no Brasil fazem muita cirurgia plástica. Começam com 30 anos. Aí, aos 40, têm que fazer uma 2ª cirurgia. Aos 50, uma 3ª. E, na verdade, estão destruindo seus rostos”, disse Geiger em entrevista à Folha de S. Paulo, publicada neste sábado (16.mar.2024).

“Acredito que as pessoas começarão a perceber isso e a descobrir que existem cuidados faciais muito eficazes”, declarou.

Na avaliação de Geiger, essa cultura de cirurgias plásticas interfere em seus negócios, pois ao invés de investir na compra de cosméticos, as brasileiras optam pelos procedimentos. Além desse fator cultural, o executivo também criticou as burocracias e os impostos para operar no Brasil.



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