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Se você tem alguma tarefa a ser feita neste exato momento, mas em vez disso está lendo esse texto: parabéns, você está procrastinando! Mas fique tranquilo, é um comportamento muito comum, principalmente porque temos muitas informações o tempo todo, por conta das redes sociais. Entender o que é procrastinação e pode ajudar a controlar isso melhor.
Então, partindo do princípio: o que é procrastinação? Basicamente, consiste em adiar uma tarefa para mais tarde, em vez de fazer logo. Aquele famoso “deixa para amanhã”. O problema é que esse “amanhã” sempre chega, e quando isso acontece, a tendência é fazer tudo com pressa, sendo que a tarefa poderia ter sido concluída com calma.
A pessoa que procrastina normalmente faz isso com tarefas obrigatórias, que envolvem o trabalho ou os estudos, por exemplo. No entanto, pode englobar várias esferas da vida. Pode ser o pagamento de um boleto, a ativação de um cartão de banco, ir à academia — essas pequenas coisas do cotidiano que podem ficar para depois.
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Mas vale entender que selecionar com cuidado as prioridades de sua agenda não é sinônimo de procrastinar. Se deixou de cumprir uma tarefa do trabalho porque foi preciso fazer algo mais urgente, essa decisão de adiar surgiu de uma influência externa. Procrastinar significa atrasar voluntariamente (ou seja: simplesmente nada aconteceu e a tarefa pode ser realizada, mas mesmo assim você não faz).
Por que procrastinamos?
A comunidade científica já tentou entender esse comportamento. Anteriormente, um estudo publicado no periódico Journal of Research in Personality revelou que estudantes universitários com um maior volume de massa cinzenta no córtex pré-frontal dorsolateral esquerdo (uma região do cérebro associada ao autocontrole) eram menos propensos à procrastinação do que os outros.
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Segundo o estudo, quanto mais conexões neurais entre esta parte do cérebro e as regiões frontais, melhor os alunos eram na regulação das emoções negativas. Aqueles com menos ligações entre essas áreas eram mais propensos a procrastinar à custa de recompensas futuras.
Outra pesquisa (publicada na revista científica Developmental Psychology) revelou que a procrastinação tem início na infância e aumenta com o tempo. Na ocasião, os autores apontaram que o comportamento reflete as crescentes responsabilidades e obrigações que vêm com o aumento da idade.
Já um artigo publicado na JAMA Network Open sugere que procrastinadores crônicos podem refletir problemas de saúde, com direito a uma associação com níveis mais altos de estresse, hábitos pouco saudáveis e atrasos em consultar médicos.
Como evitar a procrastinação?
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Já sabemos o que é procrastinação e por que procrastinamos, mas então como evitar esse comportamento? Um artigo publicado na Economic Inquiry diz que não estabelecer um prazo — ou, se houver a necessidade, estabelecer um prazo mais curto para a conclusão de uma determinada tarefa.
Fonte: Learning and Individual Differences, Journal of Research in Personality, Developmental Psychology, JAMA Network Open
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