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No mundo interconectado de hoje, as aplicações móveis tornaram-se uma extensão vital das nossas vidas diárias, tanto no âmbito pessoal quanto profissional. A segurança dessas aplicações é de suma importância, não apenas para proteger dados corporativos valiosos, mas também para salvaguardar as informações pessoais dos consumidores. Com a economia móvel global gerando bilhões de dólares e a dependência de aplicações móveis em constante crescimento, é essencial adotar medidas de segurança robustas.
As organizações devem implementar práticas de segurança básicas para prevenir invasões em aplicações móveis. Estas práticas incluem:
- Autenticação Forte: Garantir que apenas usuários autorizados tenham acesso aos dados da aplicação.
- Criptografia de Dados: Proteger os dados armazenados e transmitidos por aplicações móveis.
- Atualizações Regulares: Manter as aplicações atualizadas para corrigir vulnerabilidades de segurança.
- Monitoramento de Segurança: Vigiar constantemente as aplicações para detectar e responder a atividades suspeitas.
O relatório “Custo de uma Violação de Dados para 2023” da IBM destaca um custo médio de US$4,45 milhões por violação, evidenciando um aumento significativo nos custos associados a violações de dados nos últimos anos. Além disso, o estudo “Global Consumer Expectations on Mobile App Security” de 2023 da Appdome revela que quase 42% dos consumidores conhecem alguém que foi vítima de um ataque cibernético em um aplicativo móvel.
Chris Roeckl, Chief Product Officer da Appdome, ressalta a importância de reconhecer e combater os vetores de ataque explorados por criminosos cibernéticos. A proteção dos usuários de aplicações móveis é uma necessidade urgente, não apenas uma prioridade, para assegurar a integridade dos dados e fortalecer a confiança e lealdade dos consumidores em relação às marcas.
Manutenção da integridade do sistema operacional
A proteção de aplicativos móveis inicia-se pela asseguração da integridade do sistema onde são executados. Comprometimentos na integridade do sistema operacional móvel, como o Jailbreak em dispositivos iOS ou o Root em aparelhos Android, podem resultar em um ambiente inseguro para a operação do dispositivo. O Jailbreak é o método que remove as limitações impostas pela Apple nos dispositivos iOS, possibilitando a instalação de softwares não sancionados. Já o Root é o procedimento análogo para dispositivos Android, que permite o acesso avançado ao sistema para alterações.
Frequentemente, cibercriminosos realizam o jailbreak ou root em dispositivos como passo preliminar para tentar violar aplicativos móveis. Posteriormente, podem intensificar os ataques ao aplicativo para descobrir vulnerabilidades tanto no próprio app quanto nos sistemas de back-end e APIs, com o objetivo de executar ataques corporativos de larga escala.
Adicionalmente, há situações em que usuários realizam jailbreak ou root por razões pessoais, inadvertidamente criando brechas que podem ser exploradas por criminosos virtuais. Essas vulnerabilidades abrem caminho para diversas ameaças, incluindo o furto de identidade do usuário, o acesso indevido a informações confidenciais da empresa, a manipulação de dados de geolocalização para fraudes ou a alteração em jogos para obtenção de vantagens ilícitas.
Criptografia de dados em aplicativos móveis
Aplicativos móveis frequentemente criam e armazenam dados vitais para suas operações, tais como chaves de API, credenciais de usuários, registros de transações e históricos de eventos.
Especialistas em segurança da informação recomendam que, para salvaguardar esses dados contra acessos não autorizados e roubo de informações, é crucial que organizações e desenvolvedores de aplicativos móveis implementem criptografia robusta. Isso deve ser aplicado a dados armazenados localmente no dispositivo, processados em memória ou durante a transmissão por redes. Com a aplicação de técnicas de criptografia avançadas, informações sensíveis, como credenciais de acesso, segredos empresariais e detalhes de transações financeiras, permanecerão seguras e inacessíveis a agentes mal-intencionados.
Detecção e prevenção de bots móveis
A detecção e prevenção de bots maliciosos em aplicativos e infraestruturas móveis são fundamentais para a segurança cibernética. Bots não autorizados, se não forem detectados, podem comprometer aplicações em funcionamento, resultando em ataques aos servidores web, interrupções na rede, furto de dados confidenciais e execução de fraudes em larga escala.
Para combater essas ameaças, as organizações estão adotando medidas de proteção em aplicativos móveis, como a implementação do MOBILEBot Defense da Appdome. Esta solução oferece compatibilidade entre diferentes Firewalls de Aplicações Web (WAF), garantindo uma defesa robusta e adaptável.
O MOBILEBot Defense é projetado para otimizar o uso de recursos por empresas e marcas com aplicativos móveis, proporcionando uma barreira de segurança abrangente. Ele efetua a identificação, análise e proteção contra uma variedade de ameaças cotidianas, incluindo aplicativos fraudulentos, softwares mal-intencionados, ataques automatizados, tentativas de invasão por preenchimento de credenciais, ataques de negação de serviço distribuídos (DDoS) e apropriação indevida de contas (ACTS), conforme indicado por Roeckl.
Salvaguardando o código-fonte do aplicativo
Um método de ataque frequentemente utilizado por hackers é a invasão e modificação de aplicativos móveis. Eles realizam engenharia reversa no software para compreender sua codificação, o que permite a criação de versões alteradas com fins maliciosos, como a inserção de cavalos de Tróia ou o furto de propriedade intelectual.
Os atacantes também buscam descobrir segredos corporativos, símbolos de depuração e outras falhas que possam ser exploradas para prejudicar e enganar os usuários finais.
“Para uma segurança eficaz, é essencial que as medidas de proteção sejam autônomas e abrangentes em todo o aplicativo móvel, prevenindo falhas únicas que comprometam a segurança. Utilizar estratégias de defesa distintas para cada segmento do aplicativo não apenas fortalece a segurança como também previne o risco de erros sequenciais ou o chamado efeito dominó”, afirma Roeckl.
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