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Mesmo no meio do Carnaval e em meio a muitos compromissos profissionais, Paolla Oliveira aceitou o convite para ser apresentadora do “Falas Femininas”, ao lado de Taís Araújo
ANA CORA LIMA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) –
Mesmo no meio do Carnaval e em meio a muitos compromissos profissionais, Paolla Oliveira aceitou o convite para ser apresentadora do “Falas Femininas”, ao lado de Taís Araújo. O especial da Globo, que vai ao ar nesta sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, é intitulado “Louca” e a mostra como a mulher é desacreditada e desvalorizada na sociedade e o quanto esses fatores levam à exaustão e impactam na saúde mental feminina.
“Me emocionei assistindo à produção. Na hora que chega um programa como esse, que valida tudo que a gente vem fazendo, vem aquela sensação de honra e de orgulho de ter feito parte desse projeto”, disse Paolla. “Não é por nós, é por poder chegar em outras mulheres”, acrescentou.
A atriz contou ter se identificado com as entrevistadas do programa, a maioria mulheres anônimas (com exceção de Preta Gil), e com seus dramas. “Todas nós passamos por quase tudo o que foi retratado ali. Talvez em gravidades diferentes. Há quanto tempo o assédio é normalizado, por exemplo? E quantas vezes a gente ouvia uma piada e não tinha direito de revidar ou chamar a atenção? Sem falar que já fui chamada de louca várias vezes em tom de brincadeira”, afirmou.
Ela também elogiou o formato da produção, tratado pela emissora como um “experimento social”. Uma das dinâmicas aborda a sobrecarga de trabalho sofrida pelas mulheres, e muitas vezes invisibilizada. Enquanto uma segunda procura mostrar como as pessoas, homens e mulheres, reagem diante de uma situação de assédio no ambiente corporativo. “São experimentos sociais da vida real, né? E eles nos colocam diante de tudo ali. Visceral. Não dá para a pessoa não pensar, não refletir e não se conscientizar”, avaliou Paolla.
Questionada sobre o que deseja para as mulheres nesta data que comemora o feminino, a atriz não titubeou: “Espero que as mulheres tomem consciência de pelo que passam. Que elas deem o passo que elas puderem dar, grande ou pequeno. Que seja uma tomada de consciência, ainda que silenciosa, mas que seja. É o primeiro passo para que mais coisas aconteçam”.
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