Caravana das Periferias retoma atividades em 2024 no Sol Nascente

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Objetivo dos encontros é avaliar os problemas de planejamento urbano e infraestrutura local, além de ouvir moradores e lideranças

O Ministério das Cidades (MCidades) retomou as atividades da Caravana das Periferias em 2024 começando pelo Sol Nascente, no Distrito Federal. A intenção desse projeto é mobilizar agentes territoriais como associações, coletivos, grupos e agentes individuais que atuam em território periférico.

Além da mobilização social em torno da prevenção de risco e adaptação climáticas, as visitas da Caravana buscam acompanhar os trabalhos de contenção de encostas, garantindo a efetivação das obras do Novo PAC, apoiar a execução dos Planos Municipais de Redução de Risco – PMRR e os Planos Comunitários de Redução de Risco e integrar as iniciativas da comunidade às políticas públicas intersetoriais.

Em 2024, a Caravana das Periferias retoma suas atividades com o tema Periferia Sem Risco para fortalecer ações de prevenção e adaptação climática com as populações das periferias urbanas. No ano passado foram visitados 87 territórios em 29 cidades de todo o país.

A primeira visita da Caravana foi aos trechos 2 e 3 da maior favela do Brasil, o Sol Nascente. A equipe da Secretaria Nacional de Periferias com apoio da Fiocruz Brasília e da Universidade Federal de Brasília (UnB) percorreu áreas com situações de risco de enxurradas e alagamentos.

O Secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões, pontuou que “é preciso considerar a ocupação do território e a dinâmica das águas para desenhar soluções adequadas para mitigar o risco de enxurrada e alagamento, e isso não se resume apenas as grandes obras, como bacias de contenção, mas também envolve pequenas intervenções em colaboração com a população e outras concepções de intervenção como as soluções baseadas na natureza que melhorem a vida das pessoas.”

Além de avaliar as problemáticas de planejamento urbano e de infraestrutura local, a Caravana este ano também promoveu o diálogo com moradores e lideranças locais sobre os impactos das enxurradas e alagamentos que causam perdas e danos continuamente, e as possíveis ações para mitigar os riscos.

Nesse sentido, os moradores apresentaram duas iniciativas que têm ampliado o conhecimento e ação da população local: o curso de formação “Pesquisadores Populares em Governança Territorial para o Desenvolvimento Saudável e Sustentável do Sol Nascente e Pôr do Sol” desenvolvido pelo CTIS-Colaboratorio de Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade da Fiocruz Brasília e  o curso de extensão “Gestão das águas, prevenção de riscos e soluções baseadas na natureza no Sol Nascente”, desenvolvido pelo Laboratório PERIFÉRICO – Assessoria Sociotécnica da UnB. Também foi apresentado o projeto “Capacitação Técnico-comunitária para qualificação das moradias no Sol Nascente/DF,” desenvolvido pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) que ganhou o Prêmio Periferia Viva na categoria planejamento urbano, gestão de riscos e responsabilidade climática.


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O Prêmio Periferia Viva é uma ação da Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades que pretende reconhecer, valorizar, potencializar e premiar iniciativas protagonizadas pela população que vive nas periferias, que contribuam para a redução das desigualdades, a qualificação e a transformação dos territórios periféricos, bem como para o exercício da participação e a inserção social. Em 2023, o Prêmio de R$ 50.000,00 chegou a 54 iniciativas periféricas.

No trecho 3 do Sol Nascente, a SNP em parceria com a Fiocruz e a UnB financiará a elaboração de um Plano Comunitário de Redução de Risco. Como explicou Simões para as lideranças locais, “os planos comunitários são uma iniciativa inovadora da Secretaria Nacional de Periferias que começa em 2024 em alguns territórios com o intuito de criar, a partir das demandas e interesses das comunidades, estratégias que orientem ações locais que possam mitigar riscos identificados e minimizar os impactos das mudanças climáticas nas periferias do Brasil. A ideia é ampliar essa iniciativa com entidades e movimentos populares”.


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