Fernando Vitor vence Prêmio Sérgio Mamberti do Ministério da Cultura

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Iniciativa reconhece a trajetória artística e o histórico de realizações de agentes culturais LGBTQIA+

O ator e bailarino Fernando Vitor, de 26 anos, venceu o Prêmio Sérgio Mamberti, do Ministério da Cultura (MinC), que reconhece a trajetória artística e o histórico de realizações de agentes culturais LGBTQIA+. O resultado foi divulgado pela Secretaria da Cidadania e Diversidade Cultural (SCDC), que divulgou no dia 27 de fevereiro, o resultado final da etapa de seleção do edital de Premiação Cultura Viva Sérgio Mamberti. A lista foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

Idealizado e realizado por Fernando Vitor, o espetáculo “James Baldwin – Pode um negro ser otimista?” foi decisivo para a conquista do Prêmio Sérgio Mamberti pelo jovem artista. Parte da pesquisa de Fernando Vitor sobre o pensamento crítico do autor afro-americano James Baldwin (1924 -1987), o espetáculo foi apresentado em 2023 na capital paulista.

“Apesar de estudar Baldiwn há seis anos, e ter realizado alguns pequenos projetos universitários sobre ele durante a minha formação, na Unicamp, no espetáculo o resultado artístico teve muito impacto, força e projeção na cena do teatro negro de São Paulo. Muito disso se deve à parceria realizada com Izabel Lima e José Fernando Peixoto de Azevedo, artistas que potencializaram ainda mais o material que eu possuía. A parceria, sem dúvidas, foi responsável por um crescimento notável do meu trabalho como ator”, afirma Fernando Vitor.

“A contemplação no Prêmio Sérgio Mamberti, além de reconhecer as realizações artísticas, também é um estímulo à pesquisa e à realização de novos projetos. No momento, venho me dedicando a fase de pesquisa e tradução de textos do autor norte-americano Lanford Wilson, e também, produzindo a circulação do solo de dança ‘Amendoim Torrado’, que criei em parceria com Elias Andreato, além da continuidade da pesquisa para uma nova criação a partir da obra de James Baldwin”, adianta o jovem artista.

No total, foram reconhecidas pelo Prêmio Sérgio Mamberti, 1.117 iniciativas culturais distribuídas entre todas as regiões do país e as premiações somam mais de R$ 33 milhões. O Edital potencializa a Política Nacional de Cultura Viva e valoriza as culturas populares, tradicionais e indígenas, além da diversidade brasileira e dos Pontos e Pontões de Cultura. São quatro categorias, com prêmios individuais de R$ 30 mil, que reconhecem a contribuição dos agentes culturais, como os mestres e mestras das culturas populares, podendo certificar como pontos de cultura os grupos/coletivos e instituições culturais sem fins lucrativos classificados, como também premia pontos e pontões já certificados.

Na avaliação da Secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC, Márcia Rollemberg, a iniciativa ativa a rede, prioriza a aplicação dos recursos diretos para a Política Cultura Viva, trazendo a prioridade das culturas populares e tradicionais e dos segmentos da diversidade, e atinge localidades do interior do Brasil, em todas as regiões.

“O Edital de Premiação Sérgio Mamberti representa o maior investimento da história da Política Nacional Cultura Viva nesta modalidade, são R$ 33 milhões de reais direcionados para reconhecer a importância e as contribuições do fazer cultural de base comunitária nos quatro cantos do país. Sua diversidade e presença em todo território nacional, para além dos centros urbanos, atingindo municípios que, até então, não tinham beneficiários reconhecidos com premiações pelo Ministério. Traduz o compromisso do Ministério da Cultura com a retomada Política Cultura Viva”.


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O edital homenageia o ator, produtor, diretor, autor e artista plástico Sérgio Mamberti (1939-2021), mestre das artes cênicas, que lutou pela inclusão da diversidade na macropolítica da cultura. Como gestor público, participou da equipe do MinC, tendo sido o proponente e primeiro dirigente da Secretaria da Identidade e Diversidade Cultural.

Sobre Fernando Vitor

Ator e bailarino, Fernando Vitor é bacharel em Artes Cênicas pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Fez parte da 5ª edição da Universidade Antropófaga, do Teatro Oficina. Estudou atuação para câmera com Adriana Pires, fez curso de cinema com Carolina Fioratti, além de oficinas com Diego Moschkovich (Sistema Stanislavski) e Zé Henrique de Paula.


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