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Uma nova espécie de dinossauro oviraptor foi descoberta nos Estados Unidos, pesando o mesmo que um humano e demonstrando uma diversidade maior do que se pensava para a família de grandes répteis — o achado desafia a noção científica de que os dinos estariam em declínio logo antes da queda do asteroide em Chicxulub. Outro aspecto interessante é o nome que a criatura recebeu: “Galinha-faraônica-da-alvorada-do-inferno”, ou, pelo nome científico, Eoneophron infernalis.
O animal era da família dos cenagnatídeos (Caenagnathidae) e foi identificado a partir de restos de ossos da pata traseira encontrados na Formação Hell Creek. A família fazia parte dos oviraptores, que tinham tamanho médio e eram onívoros. O fóssil, apesar de conter poucos pedaços, foi o suficiente para que os pesquisadores das Universidades de Oklahoma e Ontario descobrissem se tratar de uma espécie nunca antes vista — uma “galinha do inferno” de aproximadamente 78 kg.
A galinha infernal e a extinção dos dinossauros
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O nome Eonephron infernalis deriva dos termos em grego antigo Eo, que significa “alvorada”, e Neophron, denominação do gênero dos abutres egípcios, conhecidos como “galinhas do faraó”. Já infernalis se refere a Hell Creek (riacho do inferno, em tradução livre), a formação onde o fóssil foi encontrado, local mitológico que foi traduzido para o latim.
Uma tradução literal do nome do dinossauro seria, então, galinha-faraônica-da-alvorada-do-inferno. Como o fêmur do espécime é único, bastante diferente de um oviraptor maior chamado Anzu wylei, os cientistas o denominaram como uma espécie nova, e não uma versão mais nova do animal já descrito.
Um debate complicado na paleontologia envolve a consideração ou não do Nanotyrannus como um tiranossauro jovem ou como uma espécie própria, sendo semelhante ao caso do novo oviraptor, mas, desta vez, há mais certeza da separação entre as espécies. Isso é reforçado por uma análise microscópica da anatomia do E. infernalis, que mostrou se tratar de um adulto ou jovem adulto quando morreu.
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Ele data da idade Maastrichtiana, entre 72,1 milhões a 66 milhões de anos atrás, a última do período Cretáceo. Descobrir uma nova espécie mostrou aos cientistas que havia pelo menos três tipos diferentes de cenagnatídeos na Formação Hell Creek, uma diversidade e uma ecologia maior do que se esperava.
Algumas pesquisas sugerem que, antes da extinção pela queda do meteorito no final do Cretáceo, os dinossauros já estavam em decadência, mas o achado reforça que a diversificação dos dinos ainda estava em alta no continente da Laurásia, mantendo sua estabilidade até o cataclísmico evento.
Fonte: PLOS One
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