PF indica que Ramagem instrumentalizou a Abin por interesse político

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Moraes tirou o sigilo da decisão que motivou as buscas contra o deputado; corporação indica monitoramento de autoridades

A PF (Polícia Federal) indicou que a gestão de Alexandre Ramagem na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) teria “instrumentalizado” a agência para fins políticos. O deputado foi alvo de buscas em seu gabinete na Câmara dos Deputados e em seus endereços em Brasília nesta 5ª feira (25.jan.2024) em uma operação que apura suposta espionagem ilegal realizada pela Abin.

Ramagem chefiou o órgão na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de julho de 2019 até março de 2022, quando deixou o cargo para concorrer a uma vaga na Câmara.

Segundo trechos da petição encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), durante a gestão de Ramagem, políticos e autoridades foram monitorados pela agência.

“A investigação aponta para o fato de que a alta direção da ABIN, exercida por policiais federais cedidos ao órgão durante a gestão do então Diretor-Geral, Alexandre Ramagem Rodrigues, teria instrumentalizado a mais alta agência de inteligência brasileira para fins ilícitos de monitoramento de alvos de interesse político, bem como de autoridades públicas, sem a necessária autorização judicial”, diz trecho da decisão (íntegra – PDF – 313 kB).

PA PF afirma que, além das buscas, há medidas alternativas à prisão sendo cumpridas, como a suspensão imediata do exercício das funções públicas de 7 policiais federais.

Foram expedidos 21 mandados de busca em Brasília (18), Minas Gerais (2) e Rio de Janeiro (1). A investigação apura o uso irregular de sistemas de GPS da Abin para rastrear celulares de autoridades e cidadãos sem autorização judicial.



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