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Crise política e humanitária no país caribenho escalou no começo do mês, quando gangues libertaram milhares de presos
O primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, renunciou ao cargo, anunciou na 2ª feira (11.mar.2024) o líder da Caricom (Comunidade do Caribe) e presidente da Guiana, Irfaan Ali.
“Reconhecemos a sua renúncia depois do estabelecimento de um conselho presidencial de transição e a nomeação de um primeiro-ministro interino”, disse o presidente da Comunidade Caribenha, Irfaan Ali, em entrevista a jornalistas.
Os chefes dos Executivos dos países da Caricom se reuniram na 2ª feira (11.mar), na Jamaica, para discutir a transição de governo no Haiti.
Henry assumiu o governo do país caribenho em 2021, depois do assassinato do então presidente Jovenel Moïse. O Haiti enfrenta uma crise política e humanitária desde a morte de Moïse.
A situação escalou em 3 de março, quando gangues armadas agiram para libertar milhares de presos da Penitenciária Nacional do Haiti. Mais de 3.500 escaparam e 10 morreram. No dia, Henry estava no Quênia e não conseguiu retornar ao país.
Líderes de gangues e parte da população pedem a saída de Henry e a convocação de eleições. Em resposta, o governo do país decretou estado de emergência e toque de recolher.
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