Marca de lingerie faz propaganda após buscas contra Carlos Bolsonaro

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Duloren usou imagem de uma sacola sua na casa do vereador durante a operação da PF para fazer campanha de desconto

A marca de lingerie Duloren aproveitou a operação da PF (Polícia Federal) que teve como alvo o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos) para lançar uma campanha de marketing em suas redes sociais.

Suspeito de envolvimento na suposta espionagem ilegal da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), a corporação realizou busca e apreensão em endereços do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na 2ª feira (29.jan.2024).

Assista (55s):

Nesta 3ª feira (30.jan.2024), Carlos mostrou em suas redes sociais como ficou a sua casa depois da operação. Nas imagens, aparece uma sacola da Duloren em cima de uma mesa de estudo.

A empresa então postou um print do momento em que a embalagem é exibida e aproveitou para anunciar uma promoção de até 50% de desconto nas peças íntimas.

“PF, sabemos que era isso que vocês procuravam! Lingeries com até 50% off!”, diz a propaganda que mostra a mesma sacola encontrada na casa de Carlos, agora cheia de calcinhas. “Os mais procurados estão aqui“, completa a legenda.

TOC, TOC

O governo federal também usou, de forma implícita, a operação contra o filho de Bolsonaro para divulgar uma campanha institucional sobre a dengue.

A imagem de um homem batendo em uma porta com a onomatopeia “toc, toc, toc” foi interpretada por diversos perfis como deboche e provocação a Carlos Bolsonaro. O ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social), Paulo Pimenta, defendeu a publicação.

ENTENDA A OPERAÇÃO

Carlos Bolsonaro foi alvo de operação da PF na 2ª feira (29.jan). Policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão na casa do vereador, em seu gabinete na Câmara Municipal do Rio de Janeiro e na casa de praia da família em Angra dos Reis (RJ).

A PF investiga se Carlos recebia informações ilegais da Abin. Ao todo, a corporação fez 9 buscas no Rio de Janeiro (5), Angra dos Reis (1), Brasília (1), Formosa (GO) (1) e Salvador (1).

Na semana passada, uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, que autorizou a operação, revelou relatório da PF que indica que a gestão do ex-diretor da Abin, o atual deputado federal Alexandre Ramagem, supostamente teria “instrumentalizado” a agência para fins políticos, monitorando jornalistas, ministros do Supremo e adversários políticos do governo Bolsonaro.

Relatório da PF indica que Carlos participou do “núcleo político” da organização criminosa supostamente formada por funcionários da Abin que monitorou autoridades sem autorização judicial.



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